Por Clóvis Gonçalves
Os
111 homens da Força Nacional de Segurança que integravam a equipe de buscas aos
fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) deixaram o estado. Foi um
pouco mais de um mês de atuação e um gasto de R$ 1,3 milhão. A caçada a Deibson
Cabral Nascimento, o Tatu, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, integrantes
do Comando Vermelho do estado do Acre, entrou no 48º dia nesta segunda-feira (1º de abril). Os primeiros
58 homens da Força Nacional chegaram a Mossoró no dia 23 de fevereiro. A fuga
inédita nos presídios de segurança máxima federais foi registrada no dia 14. O
restante da equipe chegou depois.
Segundo
o Ministério de Justiça e Segurança Pública, a "Força Nacional atua a
partir de solicitação dos estados". "Neste caso, o estado do Rio
Grande do Norte não pediu a renovação.". Os homens da Força Nacional
deixaram de atuar na última sexta-feira (29). “O custo da operação com a Força
Nacional foi de cerca de R$ 1,3 milhões."Diante da nova fase da operação,
a atuação da Força Nacional em Mossoró (RN), que contou com cerca de 100
homens, terminou na última sexta-feira (29) e não foi renovada.
INTELIGÊNCIA
Cerca
de 500 homens atuavam na força-tarefa montada para a captura dois fugitivos,
que estão entrincheirados em uma área de mata e cavernas, entre Mossoró e a
divisa do estado com o Ceará. "A operação de buscas dos dois
fugitivos" entrou "numa segunda fase, focada em ações de
inteligência". A informação é do secretário Nacional de Políticas Penais,
do Ministério da Justiça de São Paulo (MJSP, André Garcia. Segundo ele, "neste momento, o mais importante é o
foco nas investigações da Polícia Federal, mas com a permanência de forças
locais, com intensa atuação das polícias Militar e Civil". Garcia afirmou
que a Força Nacional Penal permanece em Mossoró para "reforço da segurança
na unidade prisional e apoio aos efetivos locais". A Polícia Rodoviária
Federal (PRF) também segue na força-tarefa atuando nas "operações de buscas,
com reforço operacional".
"Seguimos
no esforço concentrado para a recaptura", informou André Garcia, por meio
de nota. As ações de inteligência são conduzidas pela Força Integrada de
Combate ao Crime Organizado (FICCO), composta pelas Polícia Federal, Polícia
Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Penal. *Informação do SBT Notícia.