segunda-feira, 1 de abril de 2024

SERVIDORES FEDERAIS DA EDUCAÇÃO ENTRAM EM GREVE NA QUARTA-FEIRA (3) PARA COBRAR RECOMPOSIÇÃO SALARIAL

Por Clóvis Gonçalves

Compõem a pauta da greve, ainda, a revogação de normas que prejudicariam a educação federal, na avaliação da categoria, aprovadas nos governos dos ex-presidentes Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022); e recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes. De acordo com o Sinasefe, mais de 200 unidades de ensino vão participar da paralisação. Os dados preliminares da adesão estão disponíveis no site do sindicato. O Sinasefe comunicou na quinta-feira (28), por ofícios, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Defesa (MD) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) sobre a greve nacional. Além disso, foi enviado, por e-mail, o modelo de ofício para que as seções sindicais avisem às reitorias sobre a paralisação. O Comando Nacional de Greve (CNG) será instalado, em Brasília, a partir da próxima segunda-feira (8 de abril).

"O Governo Federal falou, inicialmente, que responderia nossa pauta de greve até 29 de março. A resposta não ocorreu e, na condição de 'interlocutora', a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que uma resposta aos servidores só teria como ocorrer no mês de maio. Não queremos essa resposta em maio!", diz o Sinasefe. Ainda de acordo com o sindicato, a categoria está "disputando recursos que constam no excesso de arrecadação do Governo Federal". "Esperar até maio vai acarretar em iniciar uma negociação onde esse excesso de arrecadação já possa estar comprometido". A reportagem pediu um posicionamento sobre a paralisação para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A reportagem será atualizada se houver retorno.

SERVIDORES DO IBAMA E ICMBIO TAMBÉM COBRAM REAJUSTE

Os servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) não entraram em greve nem chegaram a anunciar alguma, mas têm feito a chamada operação-padrão para cobrar melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Na operação-padrão, os funcionários seguem os procedimentos operacionais padrão com rigor excessivo, muitas vezes atrasando o andamento das tarefas. Estava prevista para a semana passada a apresentação pelo MGI de uma nova proposta aos pedidos. Não há reajuste previsto no Orçamento da União deste ano para os servidores do Ibama, ICMBio e os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica. (Informação SBT Notícia)