quarta-feira, 15 de abril de 2015

PARALISAÇÃO EM IRARÁ CONTRA O PROJETO DE LEI 4330 QUE REGULAMENTA A TERCEIRIZAÇÃO

Por Clóvis Gonçalves

Os profissionais de educação do município de Irará nesta quarta-feira dia 15 de abril param as suas atividades aderindo ao dia Nacional de Paralisação em sinal de protesto contra a corrupção o projeto de lei 4330 do deputado Sandro Mabel do estado de Góias, o relator do projeto é o deputado Artur Maia sobre a regulamentação da terceirização, esta manifestação teve dos Bancos do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal. A APLB teve adesão do Partido Comunista do Brasil representado pelo vice- presidente Paulo de Viana e o tesoureiro e Antonio Carlos (Macula) respectivamente.
O PCdoB alinhado com a Associação de Professores Licenciados  da Bahia, APLB-Sindicato/Irará que reuniu os seus associados na sede social da entidade na Rua Alberto Nogueira em Irará em Assembléia Ordinária para discutir a proposta de reajuste salarial oferecida por parte da gestão municipal, os sócios colocaram algumas contra propostas que foram apreciadas e votaram na proposta de 13% podendo ser divididas quatro em parceladas, a proposta da categoria será apresentada no próximo encontro entre gestão municipal e representantes da categoria em quatro vezes, enquanto a gestão municipal alegando que não há recursos para cumprir o piso nacional da categoria inicialmente ofereceu 6% divididos e três vezes.

Ao final da assembléia a categoria saiu nas ruas centrais da cidade com uma carta aberta entregue a população iraraense denunciando os deputados federais que votaram favorável do projeto da terceirização, inclusive alguns deles que foram votados pelos eleitores e trabalhadores Iraraenses.

Antes do início do ato o diretor da APLB-Sindicato e presidente do Partido Comunista do Brasil Irará Ubiratan Silva Reis (professor Bira) falou com a reportagem do blog Clóvis Gonçalves de Irará e o repórter da rádio Irará FM Clóvis Gonçalves, o dirigente sindical disse que a categoria desde o inicio do ano esta em negociação com o governo municipal  na última segunda-feira (13/4) quando em audiência a proposta apresentada pelo governo para fazer apenas a correção da inflação com o percentual de 6,41%, defendemos o piso nacional que é de 13,01% enquanto  governo sinaliza para dar 6.41% parcelado em três vezes, ou seja 2.41% ainda no mês de abril, 4,0% em maio e junho,nesta manha vamos levar a questão para passar pelo crivo da categoria, em relação a carga horária do professor do nível 1, temos um quadro dos servidores deste nível e a comissão da APLB para que posamos depois apresentar a proposta da categoria, em relação aos concursados foram convocados só que na hora do contrato foram enquadrados na planilha suplementar, a proposta é que esses profissionais sejam parte do quadro permanente, a negociação deste quesito não avançou, ou seja, está estagnada, finalizou.