INAUGURAÇÃO
DA PRAÇA AURELINO
ALVES DOS
ANJOS E A 5ª LAVAGEM DO MURICI
Por Clóvis Gonçalves
Repórter da Rádio Irará FM
29/92013
Neste domingo (29) às
10h25min, foi realizada a 5ª lavagem de São
Cosme e Damião na da comunidade do Murici em Irará. O cortejo das baianas saiu
da localidade da Pedra Branca na zona rural com a Charanga de Irará, animando as
pessoas das várias comunidades que acompanhavam o cortejo. O ponto
final foi na Praça do Murici, às margens da BA504.
Às 12h10min, o prefeito de
Irará Derivaldo Pinto, junto com Wiliam (camiseta) filho do homenageado, descerrou a faixa de
inauguração da praça, que levou o nome de Aurelino Alves dos Anjos, morador da
comunidade do Murici desde que nasceu. Derivaldo Pinto confirmou a construção
de um PSF na localidade do Muricí, e informou que a verba está disponibilizada,
aguardando apenas o processo licitatório para dar inicio a construção do PSF.
Aurelino Alves dos Anjos, era funcionário
público municipal, lotado na secretaria de educação. Muito bem quisto por todos
os colegas, amigos e também por todas as pessoas da comunidade onde residia. Era desportista, um apaixonado por futebol e desenvolvia atividades esportivas
dentro da comunidade do Murici.
A calma e a
tranqüilidade era umas de suas marcas, ele era um homem muito simples, mas com um legado moral de causar inveja, se preocupava muito com as crianças e
adolescentes da sua comunidade, para que tivessem uma vida social saudável. Foi
presidente da Associação Comunitária e Desportiva, sempre lutando por melhorias
para a sua gente e participando de todas as discussões pertinentes à comunidade
do Murici e adjacência, que tem uma população aproximada de hum mil habitantes, formada em sua maioria por agricultores rurais. Possui uma escola pública municipal e faz fronteira com o município
de Santanópolis. Aurelino perdeu a batalha para um
câncer no pâncreas de forma repentina, após ter sido diagnosticado e iniciado o tratamento. Aos 48 anos, veio a falece em 2012, deixando uma grande lacuna.
Todas as informações
sobre Aurelino foram coletadas pelo repórter, através da entrevista com pessoas de várias idades, residentes na
comunidade onde ele morava, colegas de trabalhos e alguns alunos da escola
onde ele exercia a função de porteiro, com muita dignidade e respeito.