Por Correio Braziliense
A cobertura vai incluir consultas médicas e exames como tomografias, ressonâncias magnéticas, ultrassonografias e biópsias - (crédito: Pixabay / Pexels).
A
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentou uma proposta para a
criação de uma nova modalidade de planos de saúde mais acessíveis, com
mensalidades de até R$ 100. A ideia é atender um público estimado em 50 milhões
de brasileiros que hoje utilizam cartões de desconto para consultas e exames em
clínicas populares. O novo modelo, que está em fase de consulta pública até 4
de abril, prevê cobertura para consultas eletivas em todas as especialidades
médicas e exames diagnósticos, mas não incluirá internações hospitalares ou
atendimentos de emergência. O diretor de Normas e Habilitação de Novos
Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, explicou que a iniciativa faz parte do
chamado Sandbox Regulatório, um ambiente experimental criado para testar novas
soluções no setor de saúde suplementar. A regulamentação seguirá as diretrizes
da Resolução Normativa 621, aprovada em dezembro de 2024.
COBERTURA
Segundo
a ANS, os planos vão oferecer cobertura para consultas médicas e exames como
tomografias, ressonâncias magnéticas, ultrassonografias e biópsias, seguindo os
procedimentos definidos no rol da agência. Fioranelli destacou ainda que esse
modelo será superior aos atuais cartões de desconto, pois garantirá cobertura
contínua e regulamentada, além de mais segurança para os consumidores. Os
planos serão comercializados na modalidade coletiva por adesão, ou seja,
poderão ser contratados por pessoas jurídicas, associações ou grupos de
profissionais, além de pessoas físicas, dependendo das regras estabelecidas
pelas operadoras.
Os reajustes seguirão o custo total da carteira de clientes da operadora, sendo aplicados igualmente para todos os beneficiários do mesmo produto. A ANS garantiu que vai fiscalizar de perto a execução e o cumprimento das regras estabelecidas para esses planos. Como se trata de um projeto experimental, a agência pode encerrar o programa caso sejam identificados desvios ou se os resultados não forem satisfatórios. Crédito: Correio Braziliense.