terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

DELEGADO DIZ QUE AS ARMAS ENTRAM PELAS FRONTEIRAS, A FISCALIZAÇÃO ESTÁ MUITO AQUÉM

Por Clóvis Gonçalves

As armas usadas pelo crime organizado têm chamado atenção da população e também da própria policia, fuzis, espingardas pistolas de uso restrito e até armas antiaéreas são encontradas com os criminosos, 80% delas não possuem registro legal e vem de fora do pais, segundo informou o delegado da policia civil Dr. Artur Gallas titular do Departamento de Coordenação de Produtos Controlados  que elas entram no país de forma ilegal através das fronteiras em forma de contrabando  no sentido que sejam disseminado pelo crime organizado em todo território nacional.

Elas entram pelo mar, e pelas estradas essas são as entradas principais via de transporte para essas armas parte delas aqui no país são distribuídas por pessoas chamadas mulas que são pessoas cooptadas pelos criminosos para levar os armamentos de uma cidade a outra antes de chegar ao estado da Bahia as armas para em São Paulo para depois virem pelas principais estradas do estado, segundo ainda o Dr. Artur Gallas São Paulo é muito próximo do Paraguai, geralmente elas entram pelos estados do Mato Grosso que faz fronteira com São Paulo, ou pelo Paraná, ficam momentaneamente em São Paulo depois são distribuídas em outros estados aonde essas facções tem ramos ligados aquela facção central.

O delegado também declarou que a fiscalização existe e são controladas mas existem também as armas que são roubadas de civis e de instituições como a própria policia e do Exército. Somente a policia civil nesses dois anos apreendeu 424 armamento no estado, só na última quinta-feira (5/2) a polícia militar efetuou apreensão de 15 armas em uma troca de tiros que resultou na morte de 12 suspeitos de assaltos na região da estrada das barreiras, na ocasião o governador Rui Costa comentou sobre o armamento pesado com os quais os policiais foram enfrentados e prometeu agir com rigor, para o delegado Artur Gallas o combate efetivo ao trafico de armas depende do governo federal, o Brasil tem uma fronteira muito grande com diversos país e a fiscalização está muito aquém. (Band/Cidade)