Por Clóvis Gonçalves
Mais
uma denuncia vinda das unidades de Pronto atendimento desta vez foi a unidade
do bairro do Cabula em Salvador, uma senhora de 88 anos morreu na noite desta última quinta-feira 922/1) por
falta de transferência, familiares conseguiu
através do Ministério Publico do estado da Bahia para uma transferência par
um hospital de maior porte e ela terminou morrendo na Unidade de Pronto
atendimento do Cabula. O filho da paciente disse a imprensa que sua mãe havia
dado entrada na UPA/Cabula no dia 12 de Janeiro de 2015 o internamento foi em
razão de sintomas de um quadro de AVC isquêmico hemorrágico, com o passar do
tempo não houve definição de vaga para um hospital com condições para
atendimento de alta complexidade,nós recorremos a justiça em busca de uma liminar
que não foi respeitada em nenhum momento pelo estado, aí eu pergunto, até
quando esse descaso por parte desta regulação acompanhada da falta de respeito
ao cidadão.
Não
é a primeira vez que acontece caso desta natureza, na UPA dos Barris que fica no
centro da cidade de Salvador há duas semanas
atrás foi mostrado pela reportagem da Band /Bahia uma outra senhora de 64 anos,
dona Raimunda com quadro renais faleceu na mesma situação da senhora da
UPA/Cabula teve que recorrer a uma ordem judicial para ser atendida em um
hospital maior porque precisa de procedimentos de hemodiálise nem assim ela
conseguiu e veio a falecer.
O
esposo da senhora de 64 anos muito emocionado, disse na reportagem que foi um desacerto
da sua esposa ser internada naquela unidade de Pronto atendimento e resultou de
nós receber-la dentro de um caixão para o sepultamento, o advogado da família
Dr. Felipe afirmou que a dona Raimunda deu entrada aqui, (UPA) na última
segunda-feira (21/1) disse a reportagem que entrou com processo de obrigação de
fazer no Ministério Público do estado da Bahia em cumprimento de uma liminar
contra estado da Bahia, para cumprir e
executar a regulação da paciente Raimunda através da Juíza Drª Patrícia da 7ª
Vara da Fazenda Pública que deferiu a liminar, na sexta-feira a juíza do caso
determinou que o estado internasse a paciente na rede pública, se não houvesse
a vaga a decisão era que ela fosse internada em hospital da rede particular,o
documento foi recebido pelo estado por meio do seu procurador e lamentavelmente
não foi desrespeitada, segundo o advogado o Dr. Felipe muitas desculpas foram
apresentadas e anexadas há uma série de protocolo por parte do estado, a paciente veio a falecer,finalizou. Enquanto
o outo filho da dona Raimunda, Anderson Nogueira demonstrou o desejo de acionar o
estado judicialmente.(Band/Bahia)