segunda-feira, 2 de maio de 2016

PARA OTON ALENCAR, COPA DO MUNDO NÃO DEIXOU "LEGADO NENHUM" AO PAÍS

Por Clóvis Gonçalves
                        
Em entrevista à Rádio Metrópole em Salvador nesta segunda-feira (2 de maio), o senador baiano Otto Alencar (PSD) afirmou que a Copa do Mundo de 2014 não deixou nenhum legado importante para o país. De acordo com ele, o Brasil não aproveitou a chance de se promover para o restante no mundo.
"Infelizmente, temos que conviver com essa situação. A Copa do Mundo foi um desastre. Tomamos 7 a 1 com um time completamente desarmado. Foi uma coisa de promoção para o país que não tinha como suportar. Não fizeram nenhum benefício para o povo brasileiro", disse Otto Alencar.
"Não tiveram hospitais, maternidades, escolas, geração de emprego e renda. Legado nenhum ficou. O Aeroporto se arrastando, o governo se arrastando no pagamento. Têm empresas com débito sem receber os pagamentos do governo. É uma situação muito difícil que deixaram chegar", afirmou Oton Alencar.

o senador Otto Alencar (PSD), comentou o impeachment da presidente Dilma Rousseff e disse que o afastamento da petista é "inevitável". "No colegiado a avaliação é que provavelmente, na primeira votação, da admissibilidade, devem ter 51 ou 52 votos para que ela seja julgada. Essa é a avaliação que se tem lá. São 51 confirmados e alguns indecisos. O afastamento é inevitável. O próprio Palácio do Planalto tem consciência disso", falou.

Para o senador, as consequências do afastamento são "imprevisíveis". "É uma ambivalência muito grande. Uma é o vice-presidente com a caneta no poder e a presidente no Planalto sendo julgada. Acho que a lei deveria ser mudada. Essa situação deveria ser revista. No ano passado, entramos em recesso. Na minha opinião foi um erro contra o Brasil. Deveria ser tratado com urgência. Só se discutia em Brasília se o Cunha fica ou sai ou se vai ter o impeachment. O Brasil está com insegurança, insatisfação, desemprego alto, o investidor não tem segurança. Minha opinião é de que governo é governo, oposição é oposição e a crise é nossa. É uma situação muito grave e que inquieta todos nós", disse Otto.