Por Jornal Folha do Estado da Bahia
Nesta quinta-feira (13 de fevereiro), a Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apresentou, durante o Seminário
de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2025 (ano base 2024), os da
comercialização de combustíveis no Brasil em 2024. O país registrou 133,1
bilhões de litros de combustíveis líquidos automotivos. No caso da gasolina C
(já com a mistura de etanol anidro), foram 44,19 bilhões de litros, uma redução
de 4% com relação a 2023. O etanol hidratado combustível teve 21,66 bilhões de
litros em venda, um crescimento de 33,4%. Com relação ao diesel B (já com a
mistura de biodiesel), foram comercializados 67,25 bilhões de litros, um
aumento de 2,6% na comparação com o ano anterior.
No ano, a produção nacional de gasolina A (pura, ainda sem a
adição de etanol anidro) correspondeu a 90% do total da oferta interna, sendo
os 10% restantes supridos por importações. Já no caso do diesel A (ainda sem a
mistura de biodiesel), as importações foram responsáveis por cerca de 25% das
vendas. No caso do GLP, foram comercializados 7,57 milhões de metros cúbicos no
país em 2024, um aumento de 2,2% na comparação com 2023. As importações corresponderam
a 25% das vendas.
O biodiesel teve crescimento nas vendas, refletindo o
aumento, em 2024, do teor desse biocombustível no diesel de origem fóssil, de
12% para 14%. Foram comercializados 8,96 bilhões de litros no ano, enquanto em
2023 foram 7,34 bilhões. O ano se encerrou com 131.278 agentes regulados pela
Agência Nacional de Petróle no setor de abastecimento, entre eles: 44.678 postos de combustíveis;
58.283 revendas de GLP; 384 distribuidores (entre os de combustíveis líquidos,
GLP, combustíveis de aviação, solventes e asfaltos); e 152 produtores de
lubrificantes.
Os demais agentes se dividem entre rerrefinadores de
lubrificantes, agentes de comércio exterior,
transportadores-revendedores-retalhistas (TRR),
transportadores-revendedores-retalhistas na navegação interior (TRR-NI),
coletores de lubrificantes, pontos de abastecimento e consumidores industriais
de solventes. Fonte Jornal Folha do Estado da Bahia.