Por Clóvis Gonçalves
A
Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA) aprovou no final da tarde
desta terça-feira (28 de maio) o reajuste proposto pelo governo, de 4% para os
servidores estaduais. Para os professores estaduais, que paralisaram as
atividades por 48 horas a partir de segunda-feira (27 agosto), o reajuste será de 5,69%,
com pagamento fracionado. Em manifestação na Casa Legislativa, servidores do
estado acompanharam a votação fora da galeria da AL-BA, espaço reservado para a
população em geral. Os funcionários públicos assistiram à apreciação do texto
por uma televisão num saguão da Casa. Presidente da AL-BA, o deputado Adolfo
Menezes (PSD) argumentou que tomou a medida para não ficar “desmoralizado”.
Ao
AratuOn, o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) se opôs à decisão de
Menezes: “Tem um veto da entrada dos servidores num processo de deliberação de
um projeto que é deles, de recomposição salarial”. “Os servidores não podem
ocupar a galeria para acompanhar o que seus parlamentares estão fazendo.
Achamos essa ação injustificável”, afirmou Hilton. A categoria dos professores
da rede estadual da Bahia, que estavam realizando manifestações desde
segunda-feira (27 de maio), também foram impedidos de acompanhar a votação na
AL-BA.
A categoria dos professores, através da rede social do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), demonstrou descontentamento com o valor do reajuste salarial aprovado. A expectativa dos professores da rede estadual era de um reajuste a partir de 10%. O reajuste salarial aprovado pelo governo do estado foi de 5,9%, com pagamento fracionado. Crédito: Aratu On).