Por Clóvis Gonçalves
Os
foliões CAPS embalados ao som das marchinhas que foram sucesso nas décadas de 50
até 70 foram muitas dessas músicas que ainda fazem parte do arquivo da memória de muito
pacientes, pois a época eles se deleitaram nos bailes de carnaval em muitos clubes que marcaram histórias, alguns mais
novos também ouviram essas músicas, talvez não viveram o carnaval com tanta intensidade, mas tem em suas
memórias as gratas lembranças.
O
CARNACAPS foi promovido pelo Centro Atenção Psico Social (CAPS) unidade de
Irará por meio de sua equipe multi profissional com a parceria da Prefeitura
Municipal de Irará,Secretaria Municipal de Saúde e do Núcleo de Assistência de Apoio a Família
( NASF) na manha desta penúltima sexta-feira (13/2) do mês de fevereiro os
pacientes do CAPS percorreram as ruas centrais da cidade, as fantasias foram de acordo com as
suas próprias escolhas, o tema “Loucos Pela Vida” também foi de livre escolha,
as residências por onde os foliões passavam as residencias abriram as portas por seus moradores, que os prestigiaram e se embalaram também
com as marchinhas, como Sassaricando, Colombina, Deixa Chover, Cidade Maravilhosa, e
tantas outras que estavam sendo executadas em um carro com som volante, em fim todos
reviveram as suas épocas e historias também um pouco do aperto da saudade.
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| Equipe CAPS |
O
objetivo deste evento e tantos outros que foram promovidos pela unidade de
saúde CAPS é devolver para essas pessoas a auto-estima, o respeito, a inserção
na sociedade principalmente sem o tal do preconceito que ainda é forte sobre
eles que passam pelo crivo de uma sociedade, incluído algumas famílias como se os
pacientes houvessem perdido a razão, essas são algumas das preocupações dos
profissionais que atuam junto a essas 700 pessoas aproximadamente que vão ao
centro buscar atendimento.
A
Coordenadora e Assistente Social Telma Damasceno, em entrevista ao repórter Clóvis Gonçalves da rádio Irará FM ela disse
que este é um momentos de interação, que os pacientes estão participando de
momento festivos popular que é o carnaval que apesar do estigma e do preconceito
os eles do CAPS são indivíduos que fazem parte da sociedade, e tem os
mesmos direitos que outras pessoas, a coordenadora disse ainda que na parte da terapêutica
tem todo um contexto que contribui para a melhora dessas pessoas, no caso por exemplo da
depressão, que tende o individuo se refugiar do convívio social, a coordenadora destacou que as famílias também tem um papel importante e precisam também de ajuda
para que o paciente não se desestruture, porque torna-se também um sofrimento
porque muitas dessas famílias não aceitam a doença de seu familiar, e quando promovemos esses
eventos é importante que os familiares estejam presentes, finalizou Telma Damasceno,
Coordenadora e Assistente Social da unidade CAPS de Irará.