FAMILIAR
RECONHECE O CORPO DO PESCADOR NO DPT, MAS ELE ESTAVA VIVO
Por
Clóvis Gonçalves
Repórter da Rádio Irará FM
05/08/2013
Em Itabuna, interior da
Bahia, um caso inusitado: a família de um pescador que foi assassinado na
madrugada deste domingo (05), não consegue enterrar o corpo porque ele tinha
sido dado como morto no ano passado.
Um familiar do falecido,
reconheceu o corpo de um pescador morto em agosto do ano passado, como sendo de
Pedrito Conceição e este homem foi enterrado com o nome dele. A família fez o
enterro e recebeu a certidão de óbito no nome de Pedrito. Um mês depois o
pescador apareceu em casa e passou a lutar para provar na justiça que estava
vivo. No dia 22 de julho, o juiz Gláucio Clipeo deu uma sentença determinando a
anulação da certidão de óbito. O cartório tinha 15 dias para corrigir o erro no
livro de registro civil, mas Pedrito morreu antes disso.
Dois dias de sofrimento
e o corpo de Pedrito de Jesus Conceição, de 35 anos, continua no Departamento de
Polícia Técnica de Itabuna, sem previsão para ser liberado.
A coordenadora do
Departamento de Policia Técnica de Itabuna, Gisele Boa Ventura, informou que o
corpo não foi liberado porque a família precisa entregar a anulação da certidão
de óbito antiga, para que assim seja emitido um novo atestado de óbito. Os
parentes de Pedrito também precisam apresentar um documento oficial com foto. A
família esta tentando resolver a situação.
O corpo que foi
enterrado como sendo o de Pedrito, teve que ser exumado e continua no DPT de
Itabuna sem ser reconhecido. (Ibahia)