Por BNews
A Polícia Federal (PF) deflagrou a 3ª Fase da Operação Fake Agents, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (13) Reprodução / Redes Sociais
A
Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (13/11), a 3ª fase da
Operação Fake Agents, no Rio de Janeiro, que investiga um esquema de fraudes no
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O grupo é suspeito de desviar
cerca de R$ 7 milhões de jogadores de futebol, ex-jogadores e técnicos. Entre
as vítimas estão Paolo Guerrero, Gabriel Jesus, Ramires, João Rojas, Titi,
Raniel, Christian Cueva, Donatti, Tarouco, Obina e Paulo Roberto Falcão. A
corporação também revelou que há indícios de irregularidades no FGTS do
ex-técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari (Felipão).
De
acordo com a Polícia Federal, o grupo era liderado pela advogada Joana Costa
Prado Oliveira, que utilizava contatos em agências da Caixa Econômica Federal
para liberar valores de forma indevida. A profissional teve a carteira da OAB
suspensa. Em nota, a Ordem informou ao jornal O Globo que “já havia instaurado
um processo ético-disciplinar para apurar a conduta da advogada citada nas
reportagens”. Em setembro, o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-RJ decidiu
pela suspensão das atividades profissionais da investigada.
FASES DA OPERAÇÃO
A
Operação Fake Agentes teve três etapas. A primeira foi deflagrada após a
descoberta de uma fraude milionária no FGTS do jogador peruano Paolo Guerrero. Na
segunda fase, as investigações apontaram que o esquema era comandado por uma
advogada, responsável por falsificar documentos e articular os golpes. Já na
terceira fase, deflagrada nesta quinta-feira (13/11), a Polícia Federal passou a focar nos
funcionários da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro, suspeitos de
facilitar saques fraudulentos envolvendo outros jogadores, ex-atletas e
treinadores.
Na
etapa atual, os agentes da Polícia Federal cumpriram quatro mandados de busca e apreensão:
três em residências de funcionários da Caixa, localizadas na Tijuca, Ramos e
Deodoro, e um em uma agência no Centro do Rio. A apuração identificou novas
vítimas, incluindo ex-jogadores e treinadores brasileiros, além de atletas
estrangeiros que atuaram no país. Os
suspeitos devem responder por falsificação de documento público, estelionato e
associação criminosa, entre outros crimes que possam ser identificados com o
avanço das investigações. Fonte: BNews