Por Gazeta Brasil
A Guarda Civil Municipal (GCM) de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, interditou novamente, na noite desta última sexta-feira (24/10), um posto de combustíveis localizado na Avenida João Firmino. O estabelecimento havia sido lacrado pela manhã, durante uma operação conjunta da Polícia Civil e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mas retomou as atividades de forma irregular horas depois. De acordo com a Prefeitura de São Bernardo, a Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada após denúncias anônimas informarem que o posto havia rompido os selos de interdição e voltado a funcionar sem autorização. No local, os agentes flagraram um funcionário vendendo combustível adulterado, mesmo com a proibição em vigor.
O funcionário foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Saúde Pública, na capital, e um Boletim de Ocorrência por desobediência foi registrado. A ação da GCM impediu a continuidade da venda irregular e garantiu o cumprimento da medida administrativa. Segundo a Polícia Civil, a operação foi deflagrada pela 1ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Infrações Contra a Saúde Pública (DPPC), com foco em apurar a venda de etanol adulterado com metanol acima do limite legal. Durante a fiscalização, a Agência Nacional de Petroléo (ANP) constatou uma série de irregularidades graves, entre elas:
Operação sem autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP); Venda de gasolina comum com 80% de etanol anidro; Comercialização de etanol hidratado com teor de metanol superior a 0,5%; Defeito no termodensímetro, equipamento que mede a densidade do combustível.
Diante das infrações, o posto foi totalmente interditado pela Agencia Nacional de Petróleo (ANP) e as investigações continuam para identificar e responsabilizar os envolvidos. Para evitar nova tentativa de reabertura, uma viatura da GCM permaneceu no local até a manhã deste último sábado (25/10), quando foi instalada uma barreira de segurança tipo New Jersey, em parceria com o Procon-SP. A Prefeitura de São Bernardo reforçou que seguirá atuando com os órgãos fiscalizadores para coibir práticas irregulares e garantir a segurança do consumidor. Fonte: Gazta Brasil.