Por Metro1
Foto: José Cruz/Agência Brasil
A
CPMI do INSS ouve nesta quinta-feira (23/outubro) Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira
Filho, ex-procurador-geral da autarquia, afastado após operação da Polícia
Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) em abril. A investigação
apura um esquema de descontos irregulares em aposentadorias e pensões. Virgílio
teria ratificado um parecer técnico que resultou no desbloqueio em lote de
benefícios para descontos associativos solicitados pela Contag (Confederação
Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), uma das entidades sob suspeita.
De
acordo com a PF, a esposa de Virgílio e empresas ligadas a ele teriam recebido
valores milionários de companhias associadas a Antônio Carlos Camilo Antunes,
conhecido como “Careca do INSS”, apontado como articulador do esquema. As
investigações também identificam repasses suspeitos a outros familiares do
ex-procurador.
Os
requerimentos que embasaram a convocação indicam que Virgílio Filho teria
recebido quase R$ 12 milhões de empresas intermediárias criadas para movimentar
os recursos ilícitos. A CPMI também deve ouvir nesta quinta-feira a empresária
Thaisa Hoffmann Jonasson, esposa de Virgílio, para prestar esclarecimentos
sobre os valores recebidos de empresas ligadas a Antônio Carlos. Fonte: Metro1.