quarta-feira, 3 de setembro de 2025

ORÇAMENTO 2026: BOLSA FAMÍLIA SEM AUMENTO, BENEFICIÁRIO SURPRESOS

Por Folha Financeira


Foto Divulgação 

A apresentação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, divulgada em 29 de agosto, trouxe novidades significativas para os brasileiros. O governo federal alocou R$ 158,6 bilhões para o Bolsa Família. No entanto, a ausência de reajuste no valor médio do benefício causou surpresa. As cerca de 19,9 milhões de famílias beneficiárias continuarão recebendo R$ 671 mensais, gerando questionamentos em meio à inflação. O anúncio foi feito em Brasília, com o secretário do Orçamento Federal, Clayton Montes, enfatizando o compromisso de manter o programa social, mas sem expansão dos valores previstos. A decisão visa equilibrar o orçamento, priorizando outros investimentos.

IMPACTO NOS BENEFIÁRIOS

A decisão afeta diretamente as famílias que dependem do Bolsa Família. Sem reajuste, beneficiários expressam preocupações sobre a manutenção de suas necessidades básicas. O programa, a segunda maior despesa social do governo, continua essencial para grupos vulneráveis, mas poderá enfrentar desafios financeiros adicionais.

COMPARAÇÃO COM ORÇAMENTOS ANTERIORES

A comparação com orçamentos passados destaca uma redução significativa. O orçamento de 2026 é R$ 8,6 bilhões inferior ao de 2024, que foi de R$ 167,2 bilhões. Essa diminuição ocorre em um ano eleitoral, adicionando um componente político à análise da sustentabilidade do Bolsa Família.

EXPECTATIVAS FUTUROS E PRESSÕES

O governo mantém a continuidade do programa, mas a ausência de reajustes pode intensificar a pressão para revisões antes da aprovação final. Existe expectativa entre beneficiários e especialistas de que debates sobre o orçamento possam reverter essa decisão. O PLOA foi apresentado em 29 de agosto de 2025, e o Congresso Nacional deverá debater e aprovar o orçamento nos próximos meses. É esperado que a discussão sobre reajustes ganhe força nesse período. Até o momento, o valor de R$ 671 por família permanece, destacando a necessidade de medidas que preservem o poder de compra dos beneficiários do programa. Fonte: Folha Financeira. Fonte: Folha Financeira.