Por Clóvis Gonçalves
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 2 de setembro (2/9) uma operação denominada "Falso Samaritano", que cumpre um mandado de busca e apreensão sobre crimes de estelionato para recebimento do auxílio emergencial. O homem apontado como o responsável fraudar o benefício também é investigado por ameaçar e divulgar informações pessoais sobre o presidente da caixa, Pedro Guimarães. Em julho, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar invasão ao celular do executivo.
O criminoso havia disparado mensagens para os contatos afirmando ter sido hackeado. Segundo a PF, durante as investigações foi identificado que o suspeito utilizava dados das vítimas para se cadastrar nos aplicativos dos auxílios emergenciais do Governo Federal e, assim, receber os valores do benefício pago aos trabalhadores informais e desempregados durante a pandemia do novo coronavírus em benefício próprio.
Após o presidente do banco tomar conhecimento sobre este crime e ter alertado a população sobre a existência de golpes e anunciado medidas para impedir as fraudes, o suspeito divulgou dados pessoais do presidente e de familiares dele. A ação está sendo realizada em Varginha, Minas Gerais. (AratuOn)