Por Clóvis Gonçalves
A campanha salarial dos bancários foi deflagrada no começo do mês de agosto e até o momento já aconteceram quatro rodadas de negociação com a classe patronal sem sucesso.
Foto: Cristiano Alves/Folha do Estado
Os bancários de Feira de Santana e outras cidades do Brasil devem deflagrar greve por tempo indeterminado, a partir do próximo dia 25 de setembro. Em campanha salarial, a categoria já teve quatro rodadas de negociação e mesmo tendo um quinto encontro já marcado para o dia 25, o sentimento é de que as atividades sejam paralisadas a partir desta data.
A campanha salarial dos bancários foi deflagrada no começo do mês de agosto e até o momento já aconteceram quatro rodadas de negociação com a classe patronal sem sucesso. “Nós estamos reivindicando reajuste de 16% acima da inflação, além do aumento real dos salários. Além disso, eles precisam rever a questão da demissão em massa de funcionários, o que é ruim não só para os bancários, mas para a população, porque com número reduzido de funcionários aumentam as filas e a demora nos atendimentos também e isso gera uma série de transtornos para a população”, disse Sandra Freitas, presidente do Sindicato dos Bancários.
Ainda de acordo com Sandra Freitas, os bancos estão precarizando cada vez mais o atendimento nas agências bancárias. “Temos problemas também na rede pública, que deveria estar contratando. Tem concursados já aprovados aí e esses bancos barraram essas contratações”, completou.
Após quatro rodadas de negociação, o sentimento é de descontentamento dos bancários, que da classe patronal obtiveram a proposta de manter modelo corrigindo as parcelas fixas na Participação de Lucros e Resultados (PLR) e não se fala em reajuste salarial. O último encontro entre patrões e empregados aconteceu na quarta-feira (16) e mesmo tendo mais uma reunião marcada para o dia 25, o Sindicato dos Bancários, em Feira de Santana, começou a distribuir panfletos para a população, alertando para a greve que deve ser deflagrada. Os clientes estão sendo orientados a anteciparem a resolução de pendências para evitar maiores transtornos.
Serviços como retirada de talões de cheques, cartões e renovação de senhas, pois, caso os banqueiros não negociem reajuste, emprego e condições de trabalho, os bancários deverão paralisar suas atividades. (Deolhonacidade.net)