Por Gazeta Brasil
Na
madrugada de 1º de janeiro, Shamsud Din Jabbar, de 42 anos, foi identificado
como o motorista que realizou um ataque mortal na Bourbon Street, em Nova
Orleans, deixando 10 mortos e 35 feridos. O suspeito foi morto em um confronto
com policiais momentos após avançar com um caminhão contra uma multidão que
celebrava o Ano Novo. Segundo fontes policiais ao The New York Post, Jabbar
dirigia um caminhão com uma bandeira semelhante à utilizada pelo grupo
extremista Estado Islâmico presa à traseira do veículo. O FBI confirmou que
investiga o caso como um “ato de terrorismo”. Durante as investigações,
explosivos improvisados foram encontrados na cena do ataque, aumentando a
gravidade do incidente.
O
ataque ocorreu por volta das 3h15min no cruzamento das ruas Bourbon e Canal, no
famoso bairro French Quarter, onde centenas de pessoas se reuniam para celebrar
o Ano Novo e se preparar para o Sugar Bowl, um dos mais aguardados jogos de
futebol americano universitário. “O objetivo dele era atropelar o máximo de
pessoas possível,” declarou a chefe da polícia de Nova Orleans, Anne
Kirkpatrick. “Ele estava determinado a causar a carnificina e os danos que
vimos.” Após colidir com os pedestres, Jabbar saiu do veículo e começou a
atirar contra os policiais, ferindo dois oficiais antes de ser neutralizado.
Jabbar
cresceu no Texas e serviu nas forças armadas por uma década, de acordo com
fontes. As autoridades ainda investigam os motivos por trás do ataque e estão
analisando sua possível ligação com grupos extremistas. Até o momento, nenhuma
organização reivindicou o atentado. O ataque chocou a comunidade local e
levantou questões sobre segurança durante eventos de grande público. “Este
homem estava claramente focado em causar terror e destruição,” afirmou
Kirkpatrick. O FBI continua trabalhando em conjunto com autoridades locais e
federais para desvendar todos os detalhes do caso. Enquanto a investigação
prossegue, Nova Orleans tenta se recuperar do trauma de um Ano Novo marcado
pela tragédia. Crédito: Gazeta Brasil