sexta-feira, 29 de novembro de 2024

PROFESSOR É PRESO SUSPEITO DE ESTUPRAR 14 ALUNAS DE CAMAÇARÍ-BAHIA

 Por AratuOn

Homem já respondia administrativamente pela prática em outra unidade de ensino.

Foto: Tvs Aratu/Itapoan

Um professor da rede municipal de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi preso preventivamente, na manhã desta última sexta-feira (29/11), suspeito de estuprar 14 alunas na unidade escolar onde trabalhava. As informações foram passaas à TV Aratu pela Polícia Civil. Conforme a investigação, o homem levava crianças entre 8 a 12 anos para um ginásio e, no local, obrigava as menores a se despirem, tocava as meninas e as obrigava a assistir filmes de cunho sexual. Ele teria pedido, inclusive, que uma das crianças o masturbasse. 

Depois, para que ainda de acordo com a Polícia Civil, o professor ameaçava as vítimas para que elas não o denunciassem, falando que mataria os pais delas. O professor foi preso em uma unidade de ensino diferente da qual praticava os crimes e já responde administrativamente pela mesma prática em outra escola. Procurada pela reportagem, a Secretaria da Educação (Seduc), esclareceu que já tomou conhecimento dos relatos, e está à disposição para auxiliar no que for preciso para contribuir com as investigações.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA: 

A Secretaria da Educação (Seduc) de Camaçari informa que, no momento em que a direção da unidade de ensino na qual o acusado lecionava tomou conhecimento dos relatos, de suposto abuso contra alunas da rede municipal, seguiu os passos orientados pela Lei de Escuta Especializada, inclusive mobilizando o Conselho Tutelar e realizando os devidos encaminhamentos para registro de Boletim de Ocorrência, junto a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) do município. Imediatamente, também foi realizada abertura de processo administrativo disciplinar para apuração dos fatos e providências legais junto à Secretaria Municipal da Administração (Secad). O homem foi detido na manhã desta sexta-feira (29/11), e o caso segue investigado pela polícia.

A Seduc esteve e permanece à disposição para cooperar com as autoridades de Segurança Pública, no que diz respeito às investigações, bem como na prestação do apoio aos estudantes e a toda comunidade escolar da unidade de ensino onde o acusado lecionava, adotando as medidas pertinentes visando o acolhimento dos menores e das famílias. Fonte:AratuOn.