Por Clóvis Gonçalves
Mais uma operação preventiva de revista em celas do conjunto Penal de Feira de Santana foi realizada nesta sexta-feira (10/3) pelos agentes penitenciários com o apoio da Polícia Militar, através Companhia Independente de Policiamento Especializado Litoral Norte (CIPE-LN) e do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL) através da Rondas Especiais (Rondesp – Leste).
Desta vez, a fiscalização de rotina revistou os pavilhões 05 e 10 onde foi encontrada uma grande quantidade de objetos proibidos. Segundo a unidade prisional, foram apreendidos 24 celulares, 17 carregadores para celular, 12 fones de ouvido, 03 facas artesanais, 32 trouxas de maconha e 37 papelotes da mesma substância, além de 18 pacotes de cocaína.
Segundo o capitão Alan Araújo, diretor do Conjunto Penal, a operação visa coibir e neutralizar o acesso de itens ilícitos e não permitidos como armas, celulares e drogas.
“Esforços interinstitucionais estão sendo desenvolvidos para que cada vez mais seja impedida a entrada de materiais ilícitos e não permitidos no interior da unidade prisional. Estas ações têm surtido efeito positivo. A quantidade vem reduzindo em relação às revistas anteriores, mas o ideal é que nenhum objeto entre na unidade”, afirmou.
O diretor explica que a principal forma de entrada destes itens é através de pessoas que arremessam os objetos pelo muro.
“A modalidade de entrada mais comum é a de arremesso. Este é o maior conjunto penal da Bahia, temos uma extensão de área muito grande, e os muros e as grades que cercam o conjunto penal favorecem pontos cegos para que delinquentes que estão fora da unidade joguem objetos proibidos aqui dentro.
Alguns destes delinquentes já foram presos tentando fazer esse procedimento. Aumentamos a vigilância principalmente através da Polícia Militar de modo que essa modalidade tem diminuído e esperamos zerar este tipo de ocorrência”, informou o Capitão Alan.
Os internos flagrados com materiais ilícitos serão submetidos a processos disciplinares e/ou conduzidos a Delegacia de Polícia para formalização de procedimentos criminais.
Agentes que participaram da operação (Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade) do Acorda Cidade