sábado, 11 de março de 2017

CELULARES, DROGAS, FACAS FORAM APREENDIDOS NO CONJUNTO PENAL DE FEIRA DE SANTANA

Por Clóvis Gonçalves
Mais uma operação preventiva de revista em celas do conjunto Penal de Feira de Santana foi realizada nesta sexta-feira (10/3) pelos agentes penitenciários com o apoio da Polícia Militar, através Companhia Independente de Policiamento Especializado Litoral Norte (CIPE-LN) e do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL) através da Rondas Especiais (Rondesp – Leste).

Desta vez, a fiscalização de rotina revistou os pavilhões 05 e 10 onde foi encontrada uma grande quantidade de objetos proibidos. Segundo a unidade prisional, foram apreendidos 24 celulares, 17 carregadores para celular, 12 fones de ouvido, 03 facas artesanais, 32 trouxas de maconha e 37 papelotes da mesma substância, além de 18 pacotes de cocaína.
 
Segundo o capitão Alan Araújo, diretor do Conjunto Penal, a operação visa coibir e neutralizar o acesso de itens ilícitos e não permitidos como armas, celulares e drogas.
“Esforços interinstitucionais estão sendo desenvolvidos para que cada vez mais seja impedida a entrada de materiais ilícitos e não permitidos no interior da unidade prisional. Estas ações têm surtido efeito positivo. A quantidade vem reduzindo em relação às revistas anteriores, mas o ideal é que nenhum objeto entre na unidade”, afirmou.
O diretor explica que a principal forma de entrada destes itens é através de pessoas que arremessam os objetos pelo muro.
“A modalidade de entrada mais comum é a de arremesso. Este é o maior conjunto penal da Bahia, temos uma extensão de área muito grande, e os muros e as grades que cercam o conjunto penal favorecem pontos cegos para que delinquentes que estão fora da unidade joguem objetos proibidos aqui dentro.
Alguns destes delinquentes já foram presos tentando fazer esse procedimento. Aumentamos a vigilância principalmente através da Polícia Militar de modo que essa modalidade tem diminuído e esperamos zerar este tipo de ocorrência”, informou o Capitão Alan.
Os internos flagrados com materiais ilícitos serão submetidos a processos disciplinares e/ou conduzidos a Delegacia de Polícia para formalização de procedimentos criminais.
Agentes que participaram da operação  (Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade) do Acorda Cidade