Por Clóvis Gonçalves
Investigadores da Delegacia de Homicídios (DH), de Feira de Santana, prenderam, na terça-feira (8/11), o acusado de homicídio Emerson Silva de Jesus, o Gago, que em janeiro deste ano, matou com dois tiros Wilton da Silva Souza, de 22 anos. Ele tinha um mandado de prisão preventiva em aberto. O crime ocorreu no povoado de Formiga, distrito de São José, em Feira, quando Gago teria abordado a vítima, que estava na garupa de uma motocicleta, e atirou em suas costas. O piloto do veículo conseguiu fugir e denunciou o criminoso, que teve o mandado de prisão solicitado na ocasião.
O delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios (DH) de Feira de Santana disse que a prisão preventiva do acusado foi representada devido à conclusão do inquérito. A juíza, titular da vara do júri de Feira de Santana decretou a prisão preventiva que foi realizada pelos policiais da DH. De acordo com ele, a polícia vinha realizando um trabalho de investigação e o piloto da moto, que estava com a vítima no dia do homicídio foi uma das testemunhas principais.
“Ouvimos várias testemunhos e a principal foi o piloto da moto que sobreviveu e contou como tudo aconteceu. Por conta disso e pela violência como o crime foi praticado, nós decidimos pedir a prisão preventiva do acusado que prontamente foi decretada pela justiça com o parecer favorável do Ministério Público”, afirmou. De acordo com o delegado, esta é a terceira prisão realizada pela DH no mês de novembro. Ele destacou que a delegacia está trabalhando com uma média de 10 prisões por mês, o que já pode ser considerado como uma média alta. Além disso, está ocorrendo um alto índice de elucidação dos crimes, chegando à 50% de elucidações.
Gustavo Coutinho afirmou ainda que os policiais civis estão de parabéns e o resultado desse trabalho é fortalecido com o apoio da justiça e do Ministério Público. Ele informou que muitos crimes têm seus inquéritos elucidados a partir de um novo fato, ou novas testemunhas que surgem. A Polícia Civil também está atenta as prisões feitas no dia a dia pela Polícia Militar e com o trabalho de investigação os homicídios vêm sendo elucidados.
“Procuramos esgotar primeiro todos os meios de investigação para encaminhar à justiça, Com esse trabalho contínuo de investigação, muitos casos de tempos atrás voltam à tona e assim pedimos as prisões que prontamente são decretadas”, finalizou. (Acorda Cidade)