Por Clóvis Gonçalves
A
violência contra mulher na Bahia com base nas queixas que são prestadas nas
delegacias da policia civil do estado.
Na
Bahia mais de 35 mil mulheres foram vitimas de violência na Bahia
somente no primeiro semestre neste ano de 2015 são quase duzentas ocorrências
registradas por dia os números considerados alarmante pelos órgãos de proteção
a mulher, segundo os mesmos órgãos esse número pode ser ainda maior isso porque
muitas mulheres não prestam queixa das violências que são submetidas.
Um
dos crimes mais recentes que teve como vítima a mulher aconteceu no último
final de semana aconteceu em uma transversal da Avenida Silveira Martins no
bairro do Cabula em Salvador, a vitima Nilzete Cerqueira 58 anos foi
assassinada a facadas dentro da própria casa pelo seu companheiro que foi a
residência da vitima para tentar uma reconciliação, e de acordo com os vizinhos
ele tinha um histórico de freqüentes agressões e não aceitava o fim do
relacionamento, ele teria tentado uma nova reconciliação e após discutir com a
ex-mulher cometeu o assassinato.
Outro
caso de crime passional contra mulher que chocou os turistas e moradores foi na praia do Forte no
litoral norte baiano também inconformado o marido com a separação com a
ex-mulher uma baiana de acarajé, uma filha de quatro anos, o namorado da vitima
logo depois o acusado se matou.
Os dados são alarmantes
e segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia somente este ano 35 mil
ocorrências de violências contra a mulher foi registrada em todo o estado, 254
mulheres fora assassinadas, sendo 37 delas na capital baiana, a preocupação é
ainda maior em relação a quantidade de estupros que é o
crime mais praticados com 1.185 mil casos desses 267 foram em Salvador e 70
casos em Feira de Santana. De acordo com a Superintendente Municipal de
Políticas Públicas para Mulheres Mônica Kalile, os números de janeiro a junho
nos assusta, somente na capital baiana vitimas de violência sexual, e quando a
gente sabe que esses crimes são praticados por pessoas da própria convivência das
mulheres, vizinhos, parentes, pessoa da confiança das vítimas.
Ainda de acordo com
a superintendente o órgão municipal atende em média 300 mulheres por mês
vitimas da violência normalmente cometida por parte dos companheiros, só que
mesmo elas recebendo apoio de uma equipe de jurídico, psicológico e assistência
social muitas tem medo de denunciar, ela tem medo de ir embora (deixar a residência)
medo porque fracassou no casamento, medo também que mesmo nos dias de hoje a
sociedade a rotulem, achando que ela foi incompetente por não ter conseguido
segurar o marido que ele poderia mudar com certo tempo (que ele melhorasse com
certo tempo).
Nós mulheres estamos vivendo um verdadeiro Fenimicídio, não
adiantou ter aumentado a pena para esses crimes contra as mulheres porque não
há uma ainda a conscientização por parte da sociedade, finalizou Mônica Kalile.(Cidade Alerta/Record Bahia)