Por Clóvis Gonçalves
Comissão vai investigar
irregularidades e prejuízos na administração de recursos financeiros em
entidades fechadas de previdência complementar, sociedades de economia mista e
empresas controladas direta ou indiretamente pela União, ocorridas a partir de
2003; o pedido foi protocolado por Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Ana
Amélia (PP-RS) e pelo líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB).
Está criada no Senado comissão parlamentar de
inquérito destinada a investigar irregularidades e prejuízos na administração
de recursos financeiros em entidades fechadas de previdência complementar,
sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente
pela União, ocorridas a partir de 2003.
É a chamada CPI dos Fundos de Pensão,
cujo pedido de criação foi lido na quarta-feira (6) em Plenário e que até a
meia-noite não foi objeto de nenhum pedido de retirada de assinatura.
O presidente do Senado, Renan
Calheiros, deverá enviar ainda hoje, (quinta-feira 7/5) ofício para as lideranças partidárias
pedindo que, em cinco dias úteis, elas indiquem os nomes que integrarão a CPI.
Com o apoio de 27 senadores, o pedido foi protocolado por Aloysio Nunes
Ferreira (PSDB-SP), Ana Amélia (PP-RS) e pelo líder do PSDB, Cássio Cunha Lima
(PB), que disse só ter descansado depois da meia-noite, quando não havia mais
possibilidade de retirada de assinaturas.
A CPI terá 11 integrantes e suas
investigações deverão voltar-se para os fundos de pensão das estatais - entre
eles, Petros (Petrobras), Postalis (Correios) e Previ (Banco do Brasil). Caso
os líderes não indiquem em cinco dias seus representantes para o colegiado,
caberá à presidência do Senado fazer as indicações.( Ag.Senado/247)