Por Acorda Cidade
Foto: Polícia Civil da Bahia
Uma semana após o roubo de uma carga de micro-ondas avaliada
em R$ 648 mil em Feira de Santana, a Polícia Civil conseguiu recuperar a maior
parte dos produtos e identificar um depósito em Catu onde a mercadoria estava
sendo movimentada. Apesar da operação ter resultado na condução de 14 pessoas à
delegacia, apenas quatro delas foram presas em flagrante pelo crime de
receptação nesta segunda-feira (31). Em entrevista ao Acorda Cidade, a delegada
Daniele Matias, titular da Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) e
atualmente responsável pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas
(Decarga), explicou que as investigações começaram assim que a ocorrência foi
registrada, na segunda-feira anterior ao flagrante.
“Desde então, as
investigações se iniciaram e ontem (30), no domingo, a equipe de investigadores
aqui da Decarga localizou onde estava uma parte dessa carga. Estava na cidade
Catu”, disse. No momento da abordagem, a mercadoria estava sendo carregada em
um caminhão por 14 pessoas. Segundo a delegada, parte dessas pessoas que
estavam no local foi contratada apenas para a movimentação dos produtos, sem
conhecimento da origem ilícita.
Daniele Matias | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Após a análise da conduta de cada uma dessas pessoas,
quatro delas acabaram presas em flagrante pelo crime de receptação. Então esse
flagrante hoje tem a ver com a receptação. O crime do roubo segue em
investigação no inquérito próprio para se chegar a quem de fato praticou o
roubo dessa carga”, afirmou. A carga foi roubada na última semana no bairro Novo
Horizonte, em Feira de Santana, e transferida para outro caminhão durante o
trajeto. O destino final dos micro-ondas ainda está sob investigação. Segundo
informações da delegada, foram roubados 1.711 aparelhos. Ainda resta recuperar
parte da carga.
Os quatro presos, sendo
três homens e uma mulher, namorada de um dos suspeitos, são apontados como
participantes diretos da receptação e, de acordo com a delegada, demonstraram
indícios de conhecimento sobre a origem criminosa da carga. Um deles já possuía
passagem pela polícia por roubo. Além disso, as investigações buscam
identificar outros envolvidos no aluguel do galpão onde a carga foi armazenada
e no transporte dos produtos.Crédito: Acorda Cidade.